quarta-feira, 1 de abril de 2009

Educação em Roma

A educação dava ênfase à formação moral e física (formação do guerreiro); O ideal de Direitos e Deveres.
O ensino das primeiras letras apareceu em Roma por volta do século IV a.C. ainda no período da Realeza, no século III a.C. aparece o ensino que podemos considerar como o secundário, o ensino superior só apareceu no século I a.C., no final da República romana e tomou grande impulso durante o Império. "... o Estado romano não toma a seu cargo a tarefa de educar, que ficou deixada à iniciativa particular, (...) Só depois do advento do cristianismo, por volta do século IV d.C., é que surge e se espalha por todo o Império a escola pública, mantida pelos cofres dos municípios”.
A educação para o exército era importante, em Roma somente aquele que tivesse servido ao exército era considerado cidadão.Para o jovem ter um pedagogo era sinal de status social. Por isso, muitas famílias ricas do interior romano enviavam seus filhos para estudarem em Roma, acompanhados de um paedagogus. Normalmente, após a educação romana estes jovens eram enviados para o aprimoramento de seus estudos na Grécia, o que muito legitimava o poder econômico da família. Na escola de retórica o jovem romano permanecia dos quinze aos dezoito anos onde aprendia teoria retórica e exercitava-se em constantes declamações.

Educação Grega

Como era a educação na cidade grega de Esparta

Na Antiguidade, a cidade-estado grega de Esparta era muito voltada para as atividades militares. Desta forma, a educação recebeu forte influência da área militar.Extremamente rigorosa, a educação espartana tinha como objetivo principal formar soldados fortes, valentes e capazes para a guerra. Logo, as atividades físicas eram muito valorizadas. Por volta dos sete anos de idade, os meninos espartanos eram levados por suas mães para uma espécie de escola, onde as atividades físicas seriam trabalhadas. Já na adolescência, entravam em contado com a utilização de armas de guerra.O senso crítico e artístico não eram valorizados em Esparta, pois os jovens estudantes tinham que aprender a aceitar ordens dos superiores e falar somente o necessário.As meninas espartanas também tinham uma educação específica. A educação feminina tinha como objetivo formar boas esposas e mães.

  • Educação na cidade grega de Atenas

Na antiguidade, a cidade-estado grega de Atenas destacou-se nas áreas de artes, teatro, literatura e outras atividades culturais. Desta forma, a educação ateniense refletiu os anseios e valores desta sociedade.

  • Objetivos

A educação ateniense tinha como objetivo principal à formação de indivíduos completos, ou seja, com bom preparo físico, psicológico e cultural.Características
Por volta dos sete anos de idade, o menino ateniense era orientado por um pedagogo. Na escola, os jovens estudavam música, artes plásticas, Filosofia, etc. As atividades físicas também faziam parte da vida escolar, pois os atenienses consideravam de grande importância a manutenção da saúde corporal.

  • Educação das meninas

Já as meninas de Atenas não freqüentavam escolas, pois ficavam aos cuidados da mãe até o casamento.

Educação na Idade Média

A educação na Idade Média é profundamente marcada pela presença da Igreja Católica. A qual se intitulava depositária do conhecimento e guardiã da herança greco-romana, a Igreja era grande controladora da vida mental dos medievos e assim se deu com a educação.

As escolas eram estritamente religiosas e oconhecimento era transmitido a luz do que estava escrito nas escritura bíblicas.

A filosofia predominate era o teocentrismo, segundo a qual Deus é o centro do universo, tudo foi criado por ele, por ele é dirigido e não há outra razão além do desejo divino sobre a vontade humana, assim era difundida a educação dos nobres (representantes de Deus na Terra) e de seus filhos.

Educação no Renascimento


A educação renascentista visava o homem burguês, o clero e a nobreza. Era elitista, aristocrata e nutria o individualismo liberal, não chegando as massas populares. Junto com a revalorização da cultura greco-romana, alguns fatos históricos nos séculos XIV e XV, influenciaram o pensamento pedagógico favorecendo a superação do próprio homem, o pioneirismo e a aventura.Durante o Renascimento despontam três grandes áreas de interesse: a vida real do passado, o mundo subjetivo das emoções e o mundo da natureza física.

Como uma das principais conseqüências destes novos interesses, desloca-se o centro de gravitação, e a filosofia predominante passa a ser o antropocentrismo em que o homem é o centro de tudo. Afastando-se das coisas divinas, dirige-se para o próprio homem.

Opõe-se à escolástica, propondo situar o ideal da nova vida nos propósitos e atividades específicas das disciplinas de humanidades. Como a literatura dos gregos e romanos era um meio para esta compreensão, o aprendizado da língua e da literatura torna-se o problema pedagógico mais importante.

A Educação Brasileira ao Longo dos Anos




1549 - A história da Educação brasileira, ou pelo menos, da Educação Brasileira pós-descobrimento, começa com a chegada dos primeiros jesuítas, em 1549. Estes religiosos da Companhia de Jesus chegam ao Brasil com o objetivo de converter os índios ao cristianismo. São peças fundamentais no processo de aculturação imposto por Portugal na colonização do Brasil. E, no ensejo de propagar a fé católica, de quebra, ensinam aos nativos saberes básicos, como ler e contar. "Entender a lógica da cultura indígena era fundamental para o sucesso do projeto de aculturação que os jesuítas encabeçavam", explica Maria Lucia Hilsdorf, professora e pesquisadora do Departamento de Filosofia da Educação da USP, pois era uma forma de conseguir mão de obra para que os Portugueses pudessem se instalar na Terra.




1760: O estado é o responsável pela Educação
Após a expulsão dos jesuítas, a educação brasileira é organizada pelo estado pela primeira vez. Os professores (homens) leigos são pagos pelo governo que determina a proibição de livros jesuítas, cobra impostos e faz leis.
Um novo método de ensino é criado e a Imprensa Régia imprime livros didáticos.
Nas Escolas, estudam filhos de fazendeiros, senhores de engenho, farmacêuticos, militares e outras autoridades. Filhos ilegítimos de padres e mães solteiras completam a lsta.
O objetivo da formação não é o ingresso a universidade. Aliás, não há escolas de ensino superior no país. Do total de estudantes apenas ¼ continua os estudos indo para a faculdade no exterior. O restante dedica-se a agricultura, a igreja a ao funcionalismo público, em proporções iguais.




1808: A chegada da Família Real Portuguesa no Brasil pouco altera o panorama do ensino no Brasil. A maior mudança – nem tão grande assim – é a criação das aulas avulsas de Cirurgia e anatomia, na Bahia e no rio de Janeiro, primeira origem das faculdades. A grande parcela da população, continua afastada da escola.




1824: a maioria das mulheres é educada pela mãe ou pela ama e aprende a ler, além de ser treinada nas prendas domésticas.




1827: A primeira Lei Geral de Ensino cria colégios nas vilas e cidades mais populosas do Império e dá acesso às salas de aula também às meninas. Um novo método de aprendizado é difundido: o ensino mútuo, no qual o professor orienta os melhores alunos (monitores), que repassam o conhecimento a outros alunos. A separação das turmas não depende da idade, mas do estágio de conhecimento. As turmas eram multiseriadas (todas as séries no mesmo espaço).
A repetição e a memorização, usadas desde os jesuítas, continuam. Cartazes nas paredes ensinam o alfabeto e os números.
O ensino mútuo é dinâmico e oral – e os estudantes fazem exercícios numa mesa de areia molhada.Completam as inovações de 1827: as escolas de Direito de Olinda e São Paulo. A s escolas continuam sendo para os filhos das elites, uma vez que a economia brasileira é estritamente agrária e precisa de mão de obra para o trabalho no campo.




1828: Nas escolas para garotas, só professoras passam a lecionar. As mulheres eram autorizadas a lecionar mediante um atestado de boa conduta, precisava de testemunhas para afirmar que eram “comportada e honestas”.
O método mútuo, apesar de popular, não era usado para mulheres.
O motivo: ao contrário das escolas masculinas, as turmas de meninas não eram numerosas, já que poucas tinham aprendido a escrever em casa antes da criação das escolas femininas.
Predominância dos colégios religiosos católicos.




1837: O Colégio Pedro II, concebido para ser um modelo para todo o Brasil, é inaugurado no rio de Janeiro. Os alunos, só homens tinham uma educação voltada para padrões renascentistas.
O próprio imperador Pedro II contrata e controla professores e verifica como andam as aulas e refeições.
Depois de 6 anos estudando no Pedro II, o aluno ingressava nos cursos de Medicina, Direito e Engenharia.




1874: Idéias do Positivismo, do Cientificismo e do movimento republicano circulam e influenciam a educação.
Escolas laicas e particulares são criadas, além de colégios femininos e protestantes.
As turmas são pequenas, o material didático, na maioria das vezes, importado.
Aos poucos a educação migra para a iniciativa privada.




1883: No auge do desenvolvimento da lavoura cafeeira, outras escolas são criadas: O Liceu de Artes e Ofícios, por exemplo, numa época em que a cidade de São Paulo está se urbanizando. Seu objetivo é qualificar trabalhadores para a industria de então.




1889: A efervescência das décadas anteriores desemboca na Proclamação da República. O governo reforma o ensino primário e normal, organiza uma rede de escolas normais e complementares.
È neste período também que aumenta a presença feminina nos cursos de formação de professores,já que o magistério surge como alternativa ao casamento forçado e ofícios de menor prestígio, como lavadeiras e passadeiras. As mulheres já superam os homens no magistério.




1890: a nova constituição separa a igreja do Estado, laiciza a sociedade e a educação, elimina o voto baseado na renda e instituí o voto do cidadão alfabetizado do sexo masculino.




1920: Ganha força a discussão sobre a importância da educação para o desenvolvimento do país. Isso coincide com o surgimento do movimento da Escola Nova, criado para reinventar a escola a partir de conhecimentos produzidos pela psicologia e pela biologia, entre outras ciências. Seus defensores eram médicos e higienistas.Para eles, o aluno deve ser o sujeito mais importante da escola. Para isso, defende a adoção de novos métodos e a reforma dos currículos escolares. O conhecimento deve ser mais interessante e estar mais próximo da realidade dos alunos. Só formando o individuo a partir de sua realidade, este poderia transforma-la.




1931: Criação do Ministério da Educação e Saúde, primeira vez na História da Educação Brasileira que há a preocupação em se organizar legalmente o ensino no país.




1942: A instalação da indústria de base e a fabricação crescente no país de produtos antes importados, reforçou a necessidade de formar mão de obra. Diante disso, Gustavo Capanema, então ministro da Educação e Saúde, reformula a educação brasileira. Uma das suas principais medidas é a criação do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, o SENAI. A instituição de ensino profissionalizante estava incluída entre decretos que integravam as Leis Orgânicas do ensino, nome que o conjunto de reformas de Capanema recebeu.




1964: Os militares tomam o poder. Início da repressão e controle sobre o que é ensinado no país, principalmente porque aqueles que contestavam este tipo de governo eram os estudantes universitários. O MEC faz um acordo com USAID (órgão americano), para modificar as estruturas na educação brasileira, como: vestibular, ensino universitário por créditos, incentivo ao ensino técnico profissionalizante




1974: As disciplinas de História e Geografia, consideradas reflexivas, são retiradas do currículo e substituídas por Estudos Sociais e Educação Moral e Cívica, cujos conteúdos eram extraídos de cartilhas produzidas pelos militares. É criados o MOBRAL, com objetivo de erradicar o analfabetismo no país.Neste período é implementada a tendência Tecnicista, que consiste no uso de recursos tecnológicos como recurso didático: flanelografo, álbum seriado, mapas, slides, retroprojetor e outros.




1980: com a abertura política, os educadores que antes estava exilados do país voltam e começam a discutir novos modelos e modificações para a educação brasileira.




1988: A nova Constituíção obriga União e Estados a aplicar, respectivamente 18% e 25% da receita arrecadada em Educação.




1996: É promulgada a nova Lei de Diretrizes e Bases (LDB) e o Ministério da Educação e Cultura edita os Parâmetros Curriculares Nacionais.Na LDB o destaque é a inclusão da educação infantil (creches e pré escolas) como primeira etapa da educação básica.




2007: O governo lança o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), que inclui um diagnóstico detalahdo sobre o ensino público e ações com foco na formação do professor.
O caráter objetivo das ações, traduzino em metas, é o ponto alto do PDE, uma tentativa de diminuir a defasagem da Educação brasileira em relação aos países desenvolvios. A exclusão continua sendo um problema. Apesar do discurso oficial de que já alcançamos a universalização do ensino Fundamental, 660 mil brasileiros entre 7 e 14 anos, ainda estão fora da escola.








Diante de todas estas informações, comente:



1- Ao logo dos anos, podemos perceber que a educação brasileira foi organizada para poucos e que a exclusão, que ainda hoje persiste é devido a este fato. Comente a afirmação, a partir do que você leu e discutiu em aula.




2- O que os ideais iluministas influenciaram no modelo educacional da era moderna?




3- Descreva a educação brasileira no período colonial.




4- Quando a educação no Brasil passou a ser questão nacional?




5- Você acha que o modelo de educação implantao no período da ditadura militar no Brasil, influenciou e foi responsável pelo modelo que temos hoje?




6- O Plano de Desenvolvimentoda Educação implementado pelo governo em 2007 tem, de certa forma, o objetivo de resgatar a escola pública, você concorda com isso. cite pós e contras desta proposta.